24 de fevereiro de 2010

Reflexão sobre e Jejum

Nos textos da Regra não Bulada e da Regra Bulada, São Francisco é claro ao falar do jejum: tem que se fazer! O jejum faz parte da vida evangélica (Mt 9,15). São Francisco quis jejuar porque NSJC também jejuou aqui na terra e Jesus é para ele o Mestre e Senhor; para um cavaleiro, tudo o que o seu Senhor faz é importante. Como sempre, São Francisco quer imitar a Cristo com a máxima fidelidade.
O jejum é abstenção de alimento. Alimento é o que dá forças; então,jejum é a abstenção daquilo que dá forças. O alimento tem ligação com a necessidade básica e fundamental do ser vivo, por isso o jejum tem a dinâmica de livrar-se do necessário para abrir-se a uma outra radicalidade, para a qual o jejum aponta: o vigor de Deus.
Novamente, "abstenção" é "ab-ter-se": ter a si mesmo aberto, é ter a si mesmo no vigor daquilo que já sentido ao viver. O jejum, como abstenção do que é necessário ao ser vivo, tem um sentido de concentrar-se no essencial, de recolher as energias de tal maneira que se consiga algo numa radicalidade profunda.
Se, por exemplo, a gratuidade é a dimensão essencial do Evangelho, então concentramos toda a nossa energia vital nesse ponto, relegando em segundo plano até as preocupações mais básicas, como o comer e fazemos legado, como o exemplo de Gandhi, Dom Frei Cappio, entre outros, a uma causa, que se torna sua. T

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