2 de maio de 2015
02/05 - Bem-aventurado Vivaldo de São Geminiano
Ermitão da Terceira Ordem (1250-1320). Aprovou seu culto São Pio X no dia 13 de fevereiro de 1908.
Vivaldo (nome variante é Ubaldo), eremita da Toscana, nasceu em São Geminiano até meados de século XIII. Veio da família nobre de Stricchi, dentro da qual, de acordo com o historiador Frei Mariano de Florença, Vivaldo cresceu piedosa e devotamente. Ele teve a alegria de estar com um sacerdote exemplar, o Beato Bartolo São Geminiano, do qual se faria um carinhoso discípulo, imitando suas virtudes heroicas. Bem-aventurado Bartolo tinha 52 anos quando, em 1280 foi atacado por lepra. Teve que desistir da paróquia e ser confinado no leprosário de Cellole, perto de San Geminiano.
Vivaldo decidiu acompanhar seu mestre, oferecendo conforto e ajuda na doença. Assim começou um apostolado de caridade não só para o padre santo, mas também para os outros leprosos. O heroico enfermeiro com a fé admirável, no lugar de miséria e dor da colônia de leprosos, tornou-se um anjo de consolação, dedicando-se com grande devoção a ajuda do mestre santo e os outros pacientes. Durante 20 anos, o discípulo esteve ao lado do mestre e aos 72 anos o beato Bartolo voou para o céu em meio a muita dor.
Vivaldo, em seguida, amadureceu seu plano de se retirar para o eremitério de Boscotondo de Camporena. Ele tomou o hábito franciscano terciário e retirou-se para um lugar solitário. Desde então, o mundo não o veria mais e seria esquecido por todos. Depois de 20 anos, a morte revelará uma nova vida, imutável e imortal, cheio de glória e de luz.
Sua morte foi calma e serena. Consumido pelas penitências, calmamente exalou o seu espírito. Na terra caiu o seu corpo como um precioso dom e fonte de graças. O ano era 1320 e ele tinha 70 anos de idade. Na sua morte, os sinos de Montaione badalaram. Em devoto cortejo, cantando hinos e salmos ao som de hinos alegres, os habitantes da região se dirigiram para o eremitério onde encontraram o corpo sem vida do ermitão com as mãos em atitude de oração e pressionando o crucifixo. Foi transportado nos ombros para Montaione entre hinos e invocações. Seu corpo foi sepultado na igreja local e venerado com culto público pelos habitantes de Montaione e arredores. Próximo de seu eremitério, no século XVI, os frades construíram um convento.
Do livro “Santos Franciscanos para cada dia”, edição Porziuncola.
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