Penitente da Terceira Ordem (+1289). Pio VII concedeu em sua honra ofício e missa no dia 2 de janeiro de 1802.
Pedro “Pettinaio” nasceu em Campi, região de Chianti, provincia de Siena. De temperamento extrovertido e impulsivo na sua juventude, se emendou depois de sua conversão. Era fabricante e comerciante de pentes, o que confirma o apelido de “Pettinaio” que sempre acompanhou o seu nome.
Começou a se santificar no exercício de sua profissão. Comprava e vendia sempre ao preço justo; a qualidade de seus produtos era tão apreciada pelos sienenses que ela ia ao mercado somente depois das vésperas, para não fazer concorrência aos seus competidores. Casou, mas não teve filhos, e ao comprovar a esterilidade de sua mulher, fez com ela o voto de castidade perfeita, mas se mostrou excelente esposo.
Frequentava assiduamente as pregações e os ofícios religiosos demonstrando grande caridade para com os pobres. Visitava continuamente4 o hospital de Santa Maria da Escada, curando aos enfermos, oferecendo remédios e beijando suas chagas. Vendeu primeiro a vinha de sua propriedade e logo a casa, conservando somente o que lhe permitia viver modestamente e foi se instalar num casebre próxima da Porta dell’ Olive. Se inscreveu na Terceira Ordem de São Francisco e, depois de ter renunciado a tudo, se esforçou para viver o espírito da altíssima pobreza.
Seu incessante zelo pelas obras de misericórdia o fez adquirir imediatamente a fama de grande santidade entre seus concidadãos.
Era inclinado à contemplação e no final de sua vida estava mais retirado do mundo. Depois de uma grave enfermidade, obteve permissão para viver em uma cela do convento dos franciscanos, onde passava as noites em oração. Mostrava uma devoção ardente à Virgem.
Foi peregrino em Roma, Assis, no Monte Alverne. Depois de 14 anos de esforços adquiriu o dom de não falar senão por necessidade. Por isto é representado na iconografia com um dedo sobre os lábios, e é chamado de “Santo do Silêncio”. Morreu no dia 4 de dezembro de 1289.
Fonte: “Santos Franciscanos para cada dia”, Ed. Porziuncola
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