28 de dezembro de 2014
28/12 - Serva de Deus Teresa Gardi
Virgem da Terceira Ordem (1769-1837). Em processo de beatificação.
Nasceu em Imola (Bolonha) a 22 de outubro de 1769 e ali mesmo morreu a 01 de janeiro de 1837. Pio IX quando era bispo de Imola determinou que fosse sepultada na igreja da Observância, onde se encontra atualmente, na coluna esquerda olhando para o altar maior. Ingressou na Ordem Franciscana Secular a 13 de outubro de 1801.
É uma das mais doces criaturas da Romaña de todos os tempos. Pode ser considerada uma segunda Santa Teresinha. Se as pessoas que tem recebido seus favores soubessem deixar uma precisa documentação dos favores recebidos.
Desde seu nascimento foi uma criança distinta, celestial, devotíssima da Igreja, da Eucaristia, cheia de fé e fervor místico. Sempre transportada em Deus, tanto desejava morrer logo para chegar a Ele. Cultivou a pureza “como um verdadeiro anjo na carne”, escreveu seu confessor. Quis que o sofrimento fosse seu alimento diário. Levantava-se muito cedo, comia pouco pão, bebia pouca água, praticamente vivia apenas da Santa Comunhão.
Considerou-se sempre uma nada, menos que nada, sentido e adorando apenas o poder de Deus. Foi heroína na fé e na esperança. Amou a todos, particularmente a seus pequenos escolares que tinha como mestra de jardim das crianças em sua casa, educando-os com veemente amor ao divino. Sofreu mortificações e calúnias. Levou a paz às casas divididas pela discórdia. Atraiu os pecadores à conversão, pagando pessoalmente com padecimento inenarráveis. Distinguiu-se excepcionalmente pela prudência no governo de sua casa, por sua justiça para com o próximo, para consigo mesma e para com seus deveres, como mestra das crianças. Sofreu ofensas graves de seu irmão, que pretendia ser mantido por ela.
Sua humildade superou todo o imaginável, como também sua força para suportar as tribulações e enfermidades. Mas, sobretudo contra as tentações do inimigo que nunca venceu sobre ela. Suas amigas mais próximas a viram em êxtases repentinamente. Sua vida espiritual foi intensa e rica em contatos pessoais com o divino. Teve os estigmas invisíveis, e uma ampla ferida visível ao lado que permaneceu ainda depois de sua morte. Recebeu grandes dons do céu. Também hoje sabemos de muitas intervenções suas para converter, sarar e unir as famílias.
Há 150 anos seguem acudindo à Observância de Imola pessoas de perto e de longe para orar sob seu túmulo. Indubitavelmente desde o ponto de vista de sua estatura espiritual ela é a maior filha da cidade de Imola de todos os tempos. Seu processo de beatificação foi retomado a raiz dos últimos testemunhos escritos por graças alcançadas.
Fonte: “Santos Franciscanos para cada dia”, Ed. Porziuncola.
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