13 de fevereiro de 2015

13/02 - São Francisco de Meaco



Da Terceira Ordem Franciscana, mártir japonês (1551-1597). Canonizado por Pio IX a 8 de julho de 1862.



Francisco, de nacionalidade japonesa e pais pagãos, nasceu em Meaco em 1551. A família fê-lo estudar medicina, que ele chegou a exercer na sua terra, com grande satisfação dos pacientes. Quando, em 1593, chegou das Filipinas São Pedro Batista com cinco irmãos franciscanos, empreenderam uma vasta obra de evangelização, construindo igrejas, fundando hospitais e outras instituições de assistência a doentes e leprosos. O Doutor Francisco, como médico, ficou impressionado com essa atividade sócio caritativa que teve oportunidade de conhecer e admirar pessoalmente e, também, com a sua frutuosa pregação evangélica.


Após madura reflexão, e um período de catecumenato, pediu o batismo, que recebeu solenemente na presença apenas de pessoas que tinham recebido dele assistência médica. Isto causou profunda impressão. Depois pediu e obteve permissão de ser recebido na Terceira Ordem. E, desde então, passou a prestar assistência gratuita aos doentes nos hospitais fundados pelos missionários. Tornou-se, assim, o “bom samaritano” da missão, tratando os doentes com dedicação e alegria, por reconhecer neles a imagem de Deus, e recordando a afirmação de Jesus no Evangelho, de que Cristo considera como feito a ele o que se faz ao mais humilde dos irmãos.

Ao desencadear-se a perseguição religiosa de 1596, em 31 de dezembro, foi preso em Meaco, num momento em que tratava dos doentes. Por isso, disse aos soldados: “Sou médico e cristão. Todos aqui me consideram e chamam ‘médico dos pobres’. Tenho orgulho dessa denominação. Sempre procurei fazer bem à nossa gente e, se me permitirem, quero continuar a fazê-lo. Mas, como seguidor de Cristo e do seu Evangelho, quero declarar que não há força no mundo, nem sequer a morte, que me faça vacilar na fé”.

Conduzido com outros cristãos intrépidos, foi com eles crucificado em Nagasaki, em 5 de fevereiro de 1597.

Fonte: “Santos Franciscanos para cada dia”, Ed. Porziuncola.

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