Sacerdote da Primeira Ordem (1887-1968). Foi beatificado no dia 2 de maio de 1999 pelo Papa São João Paulo II e canonizado no dia 16 de junho de 2002 também pelo saudoso Pontífice.
Nasceu em Pietrelcina (Sul de Itália) no dia 25 de Maio de 1887.
Chamava-se Francisco Forgione. O nome de Frei Pio de Pietrelcina
recebeu-o em 1903, quando entrou na Ordem dos Capuchinhos. Foi ordenado
sacerdote a 10 de Agosto de 1910.
Viveu uma vida de exigência pessoal. Venceu os maus instintos. Foi
rigoroso na luta contra os vícios, simples no vestir e na comida e
extremamente cuidadoso em evitar atos que pudessem ofender a Deus, aos
irmãos ou a qualquer pessoa. A vida de família iniciou-o nesta
radicalidade e no Convento também encontrou ambiente que a favoreceu.
Frei Pio é considerado um grande místico por todas as pessoas a quem
chegou a sua ação e influência. Nisto consistiu a radicalidade profunda
e original da sua espiritualidade, que o faz ter admiradores em todos
os Continentes, apesar de a maior parte das pessoas de hoje não
entenderem o que se quer dizer com a palavra místico. Nada mais
contrário ao mundo naturalista em que vivemos do que o conjunto de
fenômenos sobrenaturais que se tornaram vulgares na vida do Frei Pio.
Foram muitos os fenômenos, humanamente inexplicáveis, que marcaram
fortemente a existência deste homem de Deus.
Assim como aconteceu com São Francisco de Assis, o Senhor crucificado
quis partilhar com ele as dores da sua Paixão concedendo-lhe a graça
dos estigmas, a 20 de Setembro de 1915. Este foi o acontecimento místico
mais marcante na vida do Frei Pio, mas há outros que importa, pelo
menos, enumerar: o dom da profecia, o dom do discernimento dos
espíritos, o dom da bilocação, o dom das curas, o dom das conversões, o
dom dos perfumes.
O que mais atraiu as multidões de todos os continentes ao Convento de
São Giovanni Rotondo durante a sua vida, foi a celebração da
Eucaristia, o heróico atendimento de confissões e a direção espiritual
(a quem recorreu muitas vezes o Papa João Paulo II, então estudante de
Teologia em Roma).
O Senhor concedeu ao Frei Pio a graça de deixar duas obras para a
posteridade: a Casa do Alívio para o sofrimento e os Grupos de Oração.
Acerca destes últimos, dizia: Os grupos de oração são os corações e as
mãos que sustentam o mundo. Morreu no dia 23 de setembro de 1968.
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