“Eu quero desaprender para aprender de novo. Raspar as tintas com que me pintaram. Desencaixotar emoções, recuperar sentidos”
Rubem Alves.
Um dos grandes trabalhos da existência é justamente este: refazer, recomeçar, reformar… ou até mesmo começar tudo outra vez! Trabalho intenso de saber quem somos, de decifrar um enigma, de se estruturar uma consciência mais ampla, mais forte, mais capaz de decidir sem os chicotes da culpa. E essa tarefa é pra vida inteira, pois é na dinamicidade da própria vida que vamos nos fazendo, nos construindo, nos impulsionando.
O hoje é esse tempo mágico que nos permite refazer tarefas, apagar escritos, escrever novas histórias… E no caderno da própria vida vamos escrevendo paginas e mais páginas, aperfeiçoando as experiências, crescendo nas relações interpessoais. Se ontem me depararei com portas fechas, hoje posso encontrar uma maneira de abri-las; se ontem não me doei ao máximo, hoje posso amar ainda mais e ser ainda mais feliz…
Frei Paulo Sérgio, ofm
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