Por Frei Vitório Mazzuco, OFM
Grande contribuição fontal para a mística é o conhecimento amoroso que parte da Sagrada Escritura, o estudo do pensamento e prática dos Padres Orientais e Ocidentais.
É a força espiritual e transpsicológica do Ser imerso no fazer correr a vida divina contida nos sacramentos, especialmente na Eucaristia. É unir mística cristã com a vida cristã, caminho de santidade da vida e a divinização a que são chamados todos os cristãos. A chamada universal à santidade equivale à chamada universal à mística. Henri de Lubac (1896-1991) afirma que a mística cristã é a mais profunda interiorização do mistério da fé e alicerça suas raízes nas Sagradas Escrituras, na Liturgia e na Vida Sacramental.
Com Karl Rhaner (1904-1984) e Joseph Marechal (1878-1944), o aprofundamento da mística moderna tem como ponto de partida uma nova e mais adequada metafísica, a dinâmica do ato cognitivo, a possibilidade de conhecer Deus.
O sentido humano traz o sujeito do conhecimento em contato com a coisa real. A inteligência, como faculdade superior, deve ser considerada fundamentalmente intuitiva por tendência e por finalidade. A experiência mística é o contato direto, intuitivo e imediato na vida entre a inteligência e o seu fim que é o Absoluto. É o contato místico entre o ser humano e o ser Divino. Converter-se é enamorar-se de Deus. O humano como Ser, tende ao mistério Absoluto.
Continua...
Texto extraído de: http://carismafranciscano.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário